Como a Radioterapia de alta tecnologia pode ajudar no câncer de mama? - Hospital Haroldo Juaçaba
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Como a Radioterapia de alta tecnologia pode ajudar no câncer de mama?

Por Dr. Renato Pierre, Radio-oncologista HJ

Os números do câncer de mama no Brasil preocupam para além da doença em si. 66 mil mulheres são diagnosticadas todos os anos e mais de 80% das pacientes têm indicação de radioterapia em alguma fase de seu tratamento.

Por conta dessa alta demanda, muitas dessas mulheres ficam sem realizar esse tratamento, que é essencial no combate à doença. Segundo dados colhidos com o INCA e o DataSus/TabNet, mais de 10 mil pacientes não tiveram acesso a esse cuidado. Inclusive, esse número chegou a 12.674 no ano passado.

Porém, de acordo com estudos do Dr. Renato Pierre, com uma radioterapia de última geração é possível amenizar esses problemas de produtividade. Empregando técnicas avançadas de planejamento, entrega de doses e verificação de imagem, otimizamos os tratamentos, tornando-os mais efetivos e com menos efeitos colaterais.

Por isso, o Hospital Haroldo Juaçaba investe em soluções concretas para esse problema. O nosso investimento permitiu que, nos últimos dois anos, fosse possível atender mais de 1.500 mulheres, com uma radioterapia de última geração (96% de 3D/IMRT) e hipofracionamento moderado ou extremo (97% em 2022).

Essa iniciativa inovadora contribuiu para a redução do número de sessões. Entre 2020 e 2022, conseguimos realizar os tratamentos em um período de 3 a 4 semanas com mais de 70% das pacientes. Possibilitando um maior acesso para toda a população, através da abertura de mais sessões de radioterapia para todos.

*Artigo baseado nos dados do Dr. Renato Pierre, Radio-oncologista HJ e Diretor Administrativo da Sociedade Brasileira de Radioterapia